sexta-feira, 20 de março de 2009

As Ondas de Calor

As ondas de calor
De tempos a tempos verificam-se importantes anomalias
térmicas e ocorrência de ‘crises’ de temperatura; quando
intensas e prolongadas, originam as ondas de calor – se duram,
pelo menos, seis dias consecutivos com a temperatura
máxima superior ao percentil 90. No último meio século, as
mais importantes ocorreram em Castelo Branco, em Julho de
1954, e em Amareleja, em Julho de 1991, ambas com a duração
de dezanove dias cada uma. A última começou em 29 de
Julho de 2003 e prolongou-se até 14 de Agosto: foi das mais
severas, pela duração e pelas temperaturas muito elevadas que
se verificaram, em particular as temperaturas mínimas, que
ultrapassaram os 25ºC em grande parte do País e foram
superiores a 30ºC na área de Portalegre, sempre acompanhadas
por muito baixa humidade relativa do ar.
Entre outros incidentes causados por esta anomalia
destacam-se os fogos florestais, pela extensão de área ardida e
a intensidade alcançada.

temperatura minima do ar

temperatura media do ar

onda de calor

Equinócio





Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.

A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.

As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos bissextos, que foram criados para corrigir o fato de um ano não ter a duração exata de 365 dias. Assim, num ano bissexto os equinócios tendem a ocorrer mais cedo. Ao longo dos anos comuns seguintes as datas tendem a adiantar-se um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.

Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica que ao longo do mesmo século as datas dos equinócios tendem a ocorrer cada vez mais cedo. Assim, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007) e espera-se que por volta do ano 2040 passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19 de março. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século, quando houver uma seqüência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103) ao invés dos habituais três.

Devido à órbita da Terra, as datas nas quais ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).

lição nº 24

sumário:organização dos mapas do clima de Portugal.
O Equinócio de 2009 em Portugal.


I - continuação da aula anterior - mapa do clima Portugues
1 - leitura do PDF "clima de portugal"
2 organização dos mapas no blog


II - EQUINÓCIO de 2009
1 - postar imagem do google earth com o Layer

sexta-feira, 13 de março de 2009

Situação da frente fria de 6 de Fevereiro 2001, às 14h00

Intensidade do Vento

Risco de Geada no País

Média da temperatura mínima do ar

Temperatura média do ar nos meses

Humidade relativa nos meses de Verão

Média da temperatura

Temperatura média do ar

percipitação e temperaturas

Clima e suas influências

bem menor, pela interferência do homem, como é o caso do
chamado efeito de ilha urbana provocado pelas grandes cidades.
Num mundo em que o turismo atinge foros de importante
actividade económica, o conhecimento do clima torna-se cada
vez mais necessário tanto para a obtenção de informação o mais
precisa possível do estado médio – e valores extremos – do
tempo numa dada época do ano, como para a escolha da localização
das estações turísticas.
As condições gerais da circulação atmosférica provocam
uma sensível diminuição da precipitação anual de norte para
sul do Continente, reforçada pela assimetria orográfica; a
barreira de relevos no Norte e o afastamento do litoral provocam
menor queda de chuva no interior, notoriamente na
rede hidrográfica, muito encaixada, do Douro.
Em paralelo com a distribuição da chuva encontra-se a distribuição
do número de dias com precipitação igual ou superior
a 1 mm e, em sua oposição, os valores da insolação – número de
horas de sol descoberto acima do horizonte – que atingem, no
Algarve, 3 100 horas, dos maiores valores da Europa.
A temperatura média do ar evolui em sentido contrário ao
das chuvas, ou seja, aumentando de norte para sul onde as
amplitudes térmicas são maiores; evolução idêntica se nota
entre as temperaturas ao longo do litoral – sempre mais amenas
e as do interior com muito maiores amplitudes térmicas. As
áreas montanhosas do Norte mantêm-se como ilhas de frescura
ao longo dos meses de Verão e no Inverno atingem as temperaturas
mais baixas sendo relativamente alto o risco de geada,
praticamente desconhecido a sul do Tejo e em todo o litoral.
A humidade relativa tem uma distribuição regional pouco
marcada de Inverno e uma diminuição acentuada, paralela ao
litoral, nos meses de Verão.
O vento, ou movimentos horizontais de massas de ar, é
outro elemento de clima que interfere muito directamente
com o sentimento de conforto sentido pelo Homem; e nele,
também, se encontra uma diferenciação entre o interior do
País, onde as direcções e intensidades são variáveis, em
correlação importante com o relevo e seus alinhamentos; e o
litoral, onde são bem marcadas as direcções norte e noroeste.
As frentes separam massas de ar de densidades diferentes;
pela sua posição, em especial o Continente e o arquipélago
dos Açores estão mais sujeitos à passagem de frentes no
Inverno do que no Verão; ainda devido à posição,
esporadicamente, o Continente e a Ilha da Madeira podem
ser atingidos por poeiras oriundas do Sara.
Da relação entre os vários elementos de clima obtêm-se
os índices de conforto bioclimático, através dos quais, uma
vez mais se nota, de uma maneira geral, o contraste entre o
Norte e o Sul. Outra medição menos frequente, mas
essencial pela repercussão em duas actividades importantes
– a pesca e o turismo – é a da temperatura da água do mar à
superfície, junto à costa que, tal como em terra, aumenta de
norte para sul e cuja média varia entre 12,3ºC, no mês de
Janeiro, em Leixões, e 21,4ºC, nos meses mais quentes (Julho
e Agosto), no Cabo de Santa Maria; mas, tal como noutros
indicadores, notam-se algumas diferenças ao longo dos anos;
por exemplo, em Leixões, entre 1956 e 1999 registou-se uma
significativa “tendência crescente de cerca de 0,04ºC/ano”.
Para além desta distribuição normal dos elementos
climáticos básicos, verificou-se, pelo estudo de séries longas
de valores registados nas estações meteorológicas mais
significativas do Continente, “que o aumento [actual] da
temperatura média do ar ocorre em todas as estações [do
ano], sendo maior no Outono/Inverno do que na
Primavera/Verão... e que a [tendência] da taxa de aumento da
temperatura média anual do ar, 0,0074ºC/ano, é semelhante à
da média global calculada para todo o planeta”.

terça-feira, 10 de março de 2009

mapa de percepitação anual

lição nº23

sumário:
mod . 2 continuação da aula anterior:edição dos mapas da insolação , da precepitação e da temperatura



I -Continuação da uala anterior:
1 - editar posts em atraso;
2 - arquivar o disco pdf"atlas de portugal" - o clima
II - tratamento e edição dos mapas dos elemntos climaticos de Portugal;
- insolação;
- precipitação;
- Temperatura

mapa de Temperatura média do ar anual

Notar a influência da latitude, altitude e afastamento do mar na distribuição dos elementos climáticos


mapa de Insolação anual

Notar a influência da latitude, altitude e afastamento do mar na distribuição dos elementos climáticos



mapa de percepitação

Notar a influência da latitude, altitude e afastamento do mar na distribuição dos elementos climáticos

Elementos Climáticos

O tempo de uma região varia não só ao longo do ano, em
consequência do movimento de translação da Terra em torno
do Sol, como ao longo do dia, devido ao seu movimento de
rotação; para além desta variabilidade cíclica, há que contar
com variações não periódicas, por vezes de origem muito complexa.
Só dois exemplos: a variação de intensidade da radiação
solar e a da transparência da atmosfera terrestre, a qual pode ser
provocada por grandes erupções vulcânicas e, numa escala
menor, pela latitude, distância ao mar, posição nos relevos,
exposição aos ventos dominantes e, até, embora com um peso

o que é o clima?

O clima, ou filme do tempo, é definido por séries de valores médios ou normais da atmosfera, num dado lugar,
durante um período relativamente longo (fixado em 30 anos no primeiro Congresso Internacional de
Meteorologia, começando a primeira série em 1901); o tempo é “a síntese do estado e dos fenómenos
atmosféricos” num lugar, num dado momento; às combinações meteorológicas mais frequentes dá-se o nome
de tipos de tempo. O clima é um dos mais importantes factores que contribuem para a formação das paisagens,
determinando o comportamento dos rios, ajudando a ‘fazer’ o solo e, consequentemente ‘preparando’ os
mosaicos de vegetação e, ainda hoje, de maneira muito activa, influenciando os tipos de agricultura. Os elementos
mais determinantes do clima são a precipitação, a temperatura, a humidade, a pressão atmosférica e o vento; as
suas variadas combinações originam as diferentes situações de tempo, sentidas pelo Homem e pelos seres vivos.

lição nº21, 22

sumário:trabalho de pesquisa com o atlas de Portugal. O clima de Portugal- mapas dos elementos climaticos


trabalho com o tlas de Portugal
a) usar o PDF do atlas - O clima
b) guardar os mapas
1. publicar um porte para cada mapa(trabalho grande)

lição nº20

sumário:participação na feira jovem na arena de Evora

terça-feira, 3 de março de 2009

Lição nº 18 e 19

Sumário: o Atlas de Portugal: o clima português


Plano de aula:

I- O Atlas de Portugal

1 - O clima
- ver no Scrib - Geografismos
- Seleecionar a Pasta "Atlas de Portugal"
- Seleccionar o PDF "Atlas -4- PP5085 "clima e suas influências"
- Fazer Download
2 - Recortar Mapas e inclui-los no Blog

Temperatura média do ar em Janeiro de 2008

Temperatura média do ar em Fevereiro de 2008

Temperatura média do ar em Março de 2008

Temperatura média do ar em Abril de 2008

Temperatura média do ar em Maio de 2008

Temperatura média do ar em Junho de 2008

Temperatura média do ar em Julho de 2008

Temperatura média do ar em Agosto de 2008

Temperatura média do ar em Setembro de 2008

Temperatura média do ar em Outubro de 2008

Temperatura média do ar em Novembro de 2008

Temperatura média do ar em Dezembro de 2008